A pipa de Diógenes

uma peça de Gianfrancesco Guarnieri e Oduvaldo Vianna Filho 

organização e posfácio: Lígia Balista e Juliana Caldas

"A pipa de Diógenes, de Guarnieri e Vianinha, trata de tema significativo dentro do grande crescimento do movimento estudantil na década de 50: a articulação e os desafios táticos de uma greve organizada pelo Grêmio de uma Faculdade de Filosofia. O objetivo é impedir que manipulações autoritárias da direção impossibilitem um docente temporário progressista de prestar o concurso que poderá efetivá-lo, deixando clara a destinação do cargo ao candidato conservador. A peça aborda com humor os impasses dos personagens, reunidos na república de estudantes a que o título faz referência. Na discussão das estratégias a serem adotadas na greve,  um painel de tipos e de posições é apresentado, e faz pensar no procedimento empregado, muitos anos mais tarde, em Rasga Coração, de Vianinha." Maria Sílvia Betti

SOBRE OS AUTORES: 

Gianfrancesco Guarnieri (1934-2006) foi ator, diretor e dramaturgo. Filho de musicistas, nasceu na Itália, mas logo com dois anos veio com os pais para o Brasil. Integrou o Teatro Paulista do Estudante (TPE) e o Teatro de Arena, em São Paulo, no qual, junto com Augusto Boal, montou peças importantes. Escreveu Eles Não Usam Black Tie (1958), uma de suas peças mais famosas.  Ao lado do teatro, atuou também em filmes e diversas novelas.

Oduvaldo Vianna Filho (1936-1974), também conhecido como Vianinha, foi ator e dramaturgo. Integrou o TPE, cuja sede era no apartamento de seus pais, Oduvaldo e Deocélia Vianna, no centro de São Paulo, ao lado do Teatro de Arena – grupo do qual também participou. Na década de 1960 ficou conhecido como um dos fundadores dos Centros Populares de Cultura (CPCs). É autor de peças importantes, como Papa Highirte (1968) e Rasga Coração (1974). Também trabalhou no cinema e na televisão, ganhando prêmios variados.

isbn: 978-65-00-50284-8

Ano: 2022

Formato: 14x21

Número de páginas: 124

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